sábado, dezembro 30, 2006

Intervalo - 5º Elemento



E agora o 5º elemento!!!
O CAOS!
Cá vai disto...
Hoje não... hoje é sério e sucinto!
Adora-A...

És o meu Sol, eu sou o teu lol!...
a minha lua, quero ver-te nua!...
o meu mar, vou-te amar!...
o meu vento, não consigo ter tento......
és o meu caos, entro e deixo-te dois bolycaos!!!

Os elementos são a estrutura do nosso amor!
Nem mais...

03:10:57 AM

Nota: Ou aquilo que se escreve em noites de insónia...

sexta-feira, dezembro 29, 2006

Acreditar

Leve, muito leve, levemente...
Agarro, com a palma da mão, sinto!
Sinto o poder!
Toco, continuo a tocar,
Suave, muito suavemente...
Possuo!
É meu!!!
O Mundo, é meu!!!
Acredito, agarro-o então!
Puff!!!...
Esvai-se por entre os dedos,
a palma da mão já nada sente...

quinta-feira, dezembro 28, 2006

Palavras



Ordenadas com parcimónia, humildes
escritas em teclas suaves, lidas, editadas...
Livres, sem compromisso de qualquer espécie,
sem espectativas, com enlevo reunidas.
Ferozes nos sentimentos, serenas na abordagem...
devoradoras nas sensações!
De e Para, sem objectivo aparente ainda que
com direcção, escrevo-as de sopetão, sem
hesitações, como se de uma florete a cortar
o ar se tratasse...
Amigas do papel que não virá da formosa árvore,
consumir e alimentar o ego débil da mão descontrolada.
Sem temores nem tremuras, decidido
sem titubear perante qualquer adversidade.
Entendo a palavra enquanto vinco natural
da minha personalidade, que se intensifica a cada
vocábulo!
Não vos vejo, mas quero-vos!
Palavras amigas, companheiras inseparáveis,
fiéis na vossa presença, efémeras no sentido.
Quentes na escrita, ou frias na leitura!

Obrigado!

quarta-feira, dezembro 27, 2006

Abismo

Sem direcção, não nos perdemos!
Mas também não encontramos nada.
Caminhamos como se cegos fôssemos,
de fora a fora, de cabeça levantada.

Julgamos tudo como propriedade,
até ao dia, em que a visão recuperamos.
Aí sentimos o peso da liberdade,
do que nosso ontem pensávamos...

Caminhamos de olhos abertos,
impunes, por caminhos errantes.
Quando terminam, paramos?
Ou saltamos... Não me tentes!!!

terça-feira, dezembro 26, 2006

Cinzel


Na pedra lavradas
estão as palavras,
a cinzel esculpidas.

Fria e dura como aço,
bato decidido. Sei o que faço,
defino pelo fino traço.

Imagem da memória,
por demais fria
por não ter o que queria.

Da minha enorme dor
que floresce como flor,
só para ti meu amor...

segunda-feira, dezembro 25, 2006

Sinais


Nua,
sem nada que se veja,
olho o teu corpo, procuro
sinais da tua vida actual.

Despida,
de preconceitos vivos,
vejo-te por completo
mulher elegante e serena.

Sensual,
na silhueta suave e esguia,
segura no seu porte de mulher,
fêmea poderosa sublime na postura.

Viva,
no ritmo da vida oferecida,
sem hesitações respira,
tudo parece simples, completo.

Amo,
os sinais que a vida te dá,
sereno e seguro bebo de ti,
a vida que amo, o corpo que sinto.

sexta-feira, dezembro 22, 2006

"A Whiter Shade Of Pale" - 1967


PROCOL HARUM

Talvez a melhor música de amor... de sempre!
Terminou a batalha jurídica que opunha o teclista Matthew Ficher (queria ver o seu nome como autor) e a banda Procol Harum, coisa que só em parte conseguiu. Como disse o juiz: "Considero que o solo do orgão é facilmente identificável e um contributo significativo para a composição e, obviamente, o produto da competência e do trabalho da pessoa que o criou."
O amor, até na música acaba... e por vezes nem com o auxílio da justiça se consegue um final feliz. Mas, ficará para sempre o prazer de a ouvir. Ficando aqui o meu desejo que neste NATAL, o vosso amor nunca acabe e que se possam amar até ao infinito.

Pedaço



Harmonia na forma,
excelência na arte de construir.

Lânguido na posse,
intenso nos sabores.

Lento e intrincado,
na volúpia que desperta.

Cândido no interior,
sombra escura no exterior.

Fremente de tudo,
aguarda que lhe toquem.

Efémero balbucia,
em gritos ardentes...

Amor!
Amor!

Sabes-me...

quinta-feira, dezembro 21, 2006

Pegada em flor


Todo o peso em ti, não fará peso em mim.
Areia húmida que não pisaste,
foste sem vir, no caminho que percorreste.
Marca de um pé, que nunca estará ao pé.
Corpo que não sinto, nem vejo.
Aguardo silenciosamente pelos teus passos,
que me alegram os sonhos. Noites, tardes e
manhãs iluminadas pelo teu sorriso,
fazem a sombra da tua pegada.
Peso que esteve e marcou
indelevelmente a areia, que
já não está húmida, pelo Sol secou.
Aguarda nova maré, que possa apagar
a pegada que ficou...
Semeada ficou a esperança do amor,
que tenho em mim.
Água e Sol é tudo o que me basta,
por agora...
Espero e confio que a flor nascerá
mais uma vez...

quarta-feira, dezembro 20, 2006

Abraço



Ainda que longe,
sinto-te
juntos tocamo-nos!

Sinto o calor do teu corpo,
ainda que sereno
fremente de uma carícia.
Toco-te!

As costas arqueam-se,
sentes-me.
A imaginação voa...

Enfrentas-me decidida,
As mãos voam para mim...
Tomas-me lentamente,
deixo cair suavemente a cabeça...

Sou teu!

terça-feira, dezembro 19, 2006

Meio, meio, um...

Rasgado
ao meio por mãos suaves como o vento,
ando, ando por aí...
desespero pela unidade.
Corpo frágil, enrugado pela dor
apresenta-se duro, firme, até esbelto.
Entranhas em ferida aberta, caminho só
por entre gente que se sente completa.
Definho separado da outra metade,
a respiração tornou-se penosa,
a cada golfada de ar sinto
o coração galopante.
Tenta sair de uma carcaça incompleta!
Voltar a ser um, é uma possibilidade
sempre sonhada,
sempre desejada,
sempre presente!
Acontece todos os dias
por breves instantes, em que encontro
a outra metade, completo-me...
Um...
respiro de forma ritmada,
pulmões cheios, orgulho insuflado.
Coração sereno, ondulante,
irradia energia por entre membros
em movimentos serenos,
ansiosos por oferecer carinhos.
Carcaça completa, inteira
composta por metades assimétricas.
Disposta a tudo, mais forte
quase indestrutível!
Puzzle resolvido e montado,
apresenta-se ao futuro, remendado.
Meio e meio, um por entre todos
julgo-me um!
Mas não o sinto...

Fechada



Para mim estás fechada,
fechada demais... abre-te eu não quero entrar.
Vil porta que se julga segura, na sua imponência
perante o fraco poder do meu amor!
Não te toco...
passo ao lado, acho-te velha e decrépita
na tua sensação de segurança.
Segura e firme no teu propósito,
não o nego. Absurda e estéril na posição,
sinto-te ao longe, ainda que não te toque.
Isolas-me do teu mundo, não me importo...
Não o quero conhecer, por estranho que pareça
sinto-o como teu para sempre.
Fica aí,
segura.
Fica aí,
indiferente.
Fica aí,
altiva.
Fica aí...
Como queiras... sigo em frente.
Outras portas haverão, mais simples,
mais abertas.
Sinto-o...
Na tua porta passarei sempre,
segura da tua segurança,
serei sempre um fiel visitante da tua porta.
Abre-a.
Verás que ninguém entrará.

sábado, dezembro 16, 2006

Gato Preto



Negra!
Preta!

Vi-te... azar prematuro?!
Imóvel, fixaste-me nos teus olhos,
verdes, ultra iluminados.


Na pedra,
olhas... vedeta!...

Sinto-me desfalecer
hipnotizado, sinto-te dentro de mim...

O que tenho de puro
perece perante tantos escolhos.
Sem luz, desiludidos...

Anda, espero-te sem estremecer
mimetiza-me, entra em mim...

Azar, Sorte...
Vivo-te até à morte!

sexta-feira, dezembro 15, 2006

Azul em negro

Terra plana, de deuses homens.
Deuses pelos homens tornados...
Terra fértil, húmida e quente,
que a água minou como toupeira.

Que o homem na sua ganância,
destruiu, esqueceu e mudou.
Ainda que nada haja de valor.

Velhos, baixos como jovens.
Língua rara, costumes queimados...
olhos que o tempo queimou ,
alma gigante vítima de cegueira.

No esquecimento toda a ânsia,
na vida do passado nada ficou.
Na memória ficaram com amor.

quinta-feira, dezembro 14, 2006

Noites... e dias.




Escuro... de uivar iluminado.

A noite dos instintos sublevados.

Pela esperança enganado.

Claridade... olhos embaciados.

Abraços Grátis!!!



Abraços Gratis!
Sim. De borla... não pagas nada.
Se todos fossemos assim, ou perto?!...
Não custa nada ser carinhoso, mas cuidado!!!
Arriscaste a que também sejam contigo.


Nota: Este filme foi visto por mim neste magnífico blog. Obrigado Sílvia!

Voar a escrever

Saio a voar.
Entro a voar.
Abram-se as janelas!!!

Ninguém me pára.

Caneta na mão, firme.
Imagino-a uma pena, leve.
Ora rápido, ora lentamente.

A tinta flui,
em papel que a absorve,
sem piedade.

Palavras que uso,
e abuso, por ignorância.
Sempre por ti.

terça-feira, dezembro 12, 2006

Folha

Amarrotada no chão...
jaz singela, folha crua
que fria e dura mão
a poderá ter deixado assim, nua?!

Derrota da palavra
que não tive tempo de escrever.
Folha que a caneta lavra,
com palavras que não vais ler.

Apanho-a do chão frio,
em mim sinto o calor que vem de ti.
Ajeito-a delicadamente com carinho,
fico com medo em silêncio no meu cantinho...
Sinto um enorme arrepio!

Insisto, palavras que não param
de brotar por ti em mim!
As palavras que tu amas...
Frenético esfrego o apáro pelas rugas
da face mais rude, agora respiram...

domingo, dezembro 10, 2006

Poetas de Karaoke


SAM "The Kid" - em português... o que quiserem!...

Samuel Mira... todos tentamos, uns conseguem.

sábado, dezembro 09, 2006

Pegada

Partículas mil,
espalhas sem sentido,
empilhadas como quiseram.
De transparência inequívoca, umas.
Baças, outras.
Sem ordem, esmagadas sobre o seu peso.
Resistem.
Quentes à superfície, muito quentes...
No interior conservam a frescura,
que por vezes é encharcada.
Água vem, água vai!
De forma indelével pisada,
vez após vez, aguarda pela pegada.
Pegada pegada, junta...
Amante da outra,
a que falta e não está,
mas que vejo sempre.

Vitória

Leve...
Tão leve que insisto em não sentir,
ver é inebriante, quase cego!?

Pesado...
Tão pesado que quase não aguento,
parece que os pés se colam ao chão...

Esquerda ou direita?...
Sorte, azar?
Da direita amor, da esquerda amizade.

A vida muda,
para melhor, a esperança!
A vida muda,
para pior, a desgraça...

Força! Muita força!
Sem luta não há vitória que valha.

quinta-feira, dezembro 07, 2006

Arte



Cada letra,
cada palavra,
cada frase...

Letras que se fundem,
pelo calor das palavras
em cada frase explodem...

De amor,
de alegria... em êxtase!

Burilados os sentimentos,
por cada palavra expostos,
que me resta? O corpo?

Cada ligamento,
cada músculo,
cada membro...

Ligamentos tensos,
apanham músculos poderosos,
exprimindo vontades reprimidas...

Por amor,
pela tristeza, incomensurável...

Exercitados à lupa,
por cada acção moldados,
que me resta? A Alma?

Para quê?
Não a quero.
Por não a sentir, terei?

quarta-feira, dezembro 06, 2006

Excertos... - Dizes-me!






Palavras
Suaves como seda acabada de tecer.


Insinuantes,
de uma sensualidade amordaçada...

segunda-feira, dezembro 04, 2006

Esquecimento

... da luz para a escuridão
a passo largo vou.
Viajo na realidade de um sonho,
sem licença nem esperança.
Acordo... olho pela janela,
luz forte, tão intensa como a dor que sinto.
Do alto apenas vejo nuvens
de um imaculado branco, de aspecto sereno
infinitas na sua extensão, ou não?!
Mas, vejo-as assim... compactas.
O céu de um azul claro, fresco,
iluminado de um sol matinal.
Esqueço... tento.
Tentativa frustada pela imagem
que sobrevive na memória do teu cheiro,
dos olhos brilhantes de uma beleza intensa!
Impossível esta viagem
desespero, eu. O esquecimento
que tento atingir, existirá?
Fecho os olhos, respiro fundo
sustenho a respiração, instantes de calma...
Logo viajo sem destino, neste Mundo de esquecimento
deserto de aeroportos onde aterrar.

quinta-feira, novembro 30, 2006

Lágrima


Nunca a deixarei correr
rosto abaixo.Sinto-a,
por vezes amiga,
por vezes inimiga.
Calor que arde
em olhos cansados de te ver.
Dor lenta, persistente...
entra sem lincença, visceral quase
cancerígena...
Cresce como uma linda flor,
desabrocha pela manhã
na frescura do orvalho, aos
primeiros raios de sol.
Bela, sem aroma, de cor intensa,
vermelha de ódio.
A face endurece, enruga-se
contraiem-se todos os músculos,
respiro fundo... expiro...
Já não existes!

sexta-feira, novembro 24, 2006

À beira do desespero?


Loucura,
Liberdade...
Ou a formosura da idade!

Sanidade,
Evasão...
Ou a felicidade da razão!

Desespero,
Procura...
Ou o destempero da cura!

Anjo meu


Foste tu Anjo,
meu único consolo, único caminho, meu remédio.

Foste tu Anjo,
único idioma, a caixa forte do meu necessitado abrigo.

Foste tu Anjo,
a compaixão, o perdão, a verdade em luz.

Foste tu Anjo,
que não permitiu a maldade de me afogar.

Como retribuir sem alarde?
Como não precisar mais de ti?

Talvez nunca mais...
Talvez até já!

quarta-feira, novembro 22, 2006

Praia



Noite quase negra,
Lua em 1/4 minguante,
Nuvens que a enlevam.

Mar que bate levemente,
Como baixo em quarto vizinho.
Brisa suave e aromática.

Areia seca, que se molhará.
Pelo teu quente atrevimento
Esperava eu, como areia
Pela água da noite...

Lábios quentes e macios,
Túmulos de incerteza.
Frementes dos meus,
A adolescência que invejo.

Tartaruga

Vagueio pela tua pele,
Alva como a manhã.
Sinto-a, macia e fria,
Caminho lentamente...

O olhar não desmente,
A imagem não se cria.
A minha palavra vã,
Em gestos que vês nele.

segunda-feira, novembro 20, 2006

Momento

Esboço de uma pintura que poderá ser magnífica.

?

O amanhã será sempre o que nos move?

sexta-feira, novembro 17, 2006

Lu...ta!



Olhar
Verde, que não vejo...
Da esperança cega.
Na luz que reflectem...
Não me encontro.
Apaguem a luz!!!
Imagino-os...
Verdes, de um brilho intenso.
Nevoeiro que vejo transparente.

quinta-feira, novembro 16, 2006

Filho


Escuro,
Escuro de sombras visíveis.
Emoções que transbordam,
Olhos negros que se olham...
Imóveis.
Palavras balbuciadas,
Temperamentos que se enfrentam,
Incontinência das acções
Não premeditadas.
NÃO!
Não posso mais,
Vem até mim, toma-me.
Já não existo em mim,
A vida é tua, ainda que não o sintas...

Moleskine


És negro por fora,
Assim quis.
Pequeno, de palma.
Assim quis.
Não te comprei, encontraste-me.
Assim quis.
Escrevo-te, letra após letra... palavra, frase...
Assim não quis.
Ajuda-me!

segunda-feira, novembro 13, 2006

Serão...


Quase...
Quase ali!

Azul que o céu não viu.
Perenes na memória.

Fase?
Fase aqui...

Lava que escorre da alma.
Negritude orlada pela luz.

Acção.
Acção além.

Adeus, pelo olhar que vi.
Adeus, pelo que já não vejo.

sábado, novembro 11, 2006

Pedra...


Grande!
Enorme!
Avassalador!
Premente...
Fragmento,
moldado pelo tempo.
Escasso,
por rápido passar.
Imagem maior,
que tu fragmentaste...
Tempo, por tempo querer
dá-me tempo, por não teres.
Saio de ti,
sinto-me só!
Por ti aqui fiquei,
SÓ.

sexta-feira, setembro 08, 2006

Canis Lupus HORRIBILIS (1966)

Classe: Mammalia (mamíferos)
Ordem:Carnivora (carnívoros)
Família: Canidae (canídeos)
Género: Canis
Espécie: Canis lupus

Subespécie: Canis lupus horribilis
Nomes comuns: lobo-ibérico horrível




Estatuto:
Em Portugal está classificado com o estatuto de espécie Em Perigo, segundo o Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal (SNPRCN,1990). De acordo com a Lei n.º 90/88 de 13 de Agosto (Dec-Lei 139/90 de 27 de Abril), encontra-se totalmente protegido, sendo proibido o seu abate ou captura, a destruição ou deterioração do seu habitat e a sua perturbação em especial durante os períodos de reprodução e dependência (Artigo 1º, alíneas a, b e c).