quarta-feira, outubro 24, 2007

Arejar...


Cheiros...
Temperaturas...
Cores...
Sonhos...
Pesadelos...
Gritos...
Suspiros...
Desejos...
Prazeres infindos!...
Quero-te... Sempre.

segunda-feira, outubro 22, 2007

Glosa "um" (1)

Foto por Dimitri Vervitsiotis
Vamos todos ao Millennium!!!
Dar as poupanças de todos,
a UM...

sexta-feira, outubro 19, 2007

Sempre, e Nunca.

Para sempre, nunca!
Nunca, para sempre!

Palavras em frases intensas, ideais inatingíveis?

Significam tudo,
Significam nada.

Na fé crêem os insensíveis.
No amor crêem os incautos.

O amor dura para sempre.
A dor não acaba nunca.

terça-feira, outubro 16, 2007

Dicionário - Coração



de *coraco < Lat. cor
s. m.,
órgão muscular, agente principal da circulação do sangue;
a parte externa esquerda do peito, onde se sentem as pancadas do coração;
fig.,
afeição por TI, amor por TI, complexo de faculdades afectivas;
generosidade;
ânimo, coragem;
memória;
carácter, índole;
sentimento moral;
centro.
- de oiro: pessoa de grande sensibilidade;
confranger-se o -: afligir-se;
cair-TE aos pés: apanhar um grande susto; ficar muito desiludido ou desenganado com uma notícia;
falar com o - nas mãos: ser franco;
fazer das tripas -: conformar-se;
falar ao -: comover, sensibilizar;
abrir o - a (alguém): revelar os sentimentos íntimos com lealdade.

Saberes apenas, que TE AMO!

quinta-feira, outubro 11, 2007

Anjo


Anjo meu.
Procuro-te, até no céu?!

Sei que és anjo,
pela doçura, meiguice, candura...
Sei que és anjo,
pela leveza, pela alegria...

Onde estás?
Porque não me amas?

Os anjos não amam...

quarta-feira, outubro 10, 2007

Desculpem-me...

Até sem som dói... Daqui.

sábado, outubro 06, 2007

Olhar


Olho!
Fixamente, sempre...
De que me serve?
Não me olhas?!...
Vejo-te transparente,
para ti transparente sou...
Olhar e amar,
indissociáveis?
Não! Nunca!!!
Sentir, é amar.
Olhar é mentir...

1408, noves fora... 13!


1408

Título Português: 1408
Título Original: 1408
Ano: 2007
Realização: Mikael Håfström
Argumento: Stephen King
Actores: John Cusack, Samuel L. Jackson, Mary McCormack, Tony Shalhoub
Sinopse anunciada: “Autor de livros paranormais, Mike Enslin está determinado a pesquisar um famoso quarto de hotel número 1408, em Nova York, onde há rumores de fenómenos sobrenaturais. Para tal, ele deve-se hospedar no tal quarto. A sua ideia, claro, é provar que todas as histórias sobre o local não passam de mitos. Mas o escritor jamais viverá um terror como aquele.”

Crítica deste espectador pagante... em inglês;
- Pretty spooky shit! (longa gargalhada)

Sim.
De 0 a 5, um 3 será suficiente para o trabalho de ver um escritor capaz (o actor também, John Cusack), que faz pela vida ficcionando manisfestações paranormais, etiquetando e promovendo assim, via edição em papel, uma espécie de "Guia Michelin" dos hóteis mais assombrados... "Mas"... Pois. Há sempre um nestas coisas de Hollywood, mesmo excepcionalmente coadjuvado, fica a sensação de que tinha acabado de ver o monólogo (perdão à excelente representação da bola de voleibol, da marca Wilson) d' O Naúfrago, Tom Hanks incluído.
Só que desta feita, tudo foi melhor. Até as ondas!
Entremos no quarto 13 do 13º, desculpem... 14º andar do Hotel Dolphin em Manhaten (Nova Iorque), e são só mais...
60:00
Serão???

Nota: Que pena não poder "transformar" daquela forma alguns dos hóteis por onde já passei... e já agora ser tão bem recebido!

...

Melhor Blog Português - 2007...

Vá lá!
Façamos como os nossos queridos concidadãos (que tanto vilipendiamos),
inseridos nas mais variadas estruturas partidárias do burgo (leia-se "república"). Toca a arregimentar amigos, visitantes e vizinhos, fazer email de assédio, "se me proposeres, eu também o farei", por ti... (não, não configura tráfico de influência). Embrulhado como um convite, e enviar à nossa lista de contactos (tipo newsletter, para não dizer propaganda, é muito ortodoxo).
Não custa nada... Vá!...

Realmente?!...
Mas... sendo a blogoesfera feita por cidadãos deste país (também), não será de admirar que os muitos estigmas sociais, também aqui se vejam representados.

quinta-feira, outubro 04, 2007

Jarcha - "Carja" em português, séc. XI...

Que si! Las jarchas...

Olh' a cotovia
Que canta o que a trará.

Ó noite, que a escondes
Que não me apagues
A paixão e o desejo.

Ó paixão, pela manhã
Mostra a luz do sorriso,
Que dure para sempre.

Do poente se faça nascente,
Para sempre, in sha allah *1

*1 - Oxalá (in sha allah ou inshallah, se Deus quiser)

As jarchas são composições escritas em árabe, em que se inclui uma estrofe final ou um refrão em língua moçarabe (Musta`rab" em árabe, que significa "tornado arábe").
Eu reduzi, por manifesto desconhecimento da língua, para apenas uma palavra.
Nota final, para a amiga que me provocou a curiosidade;
- In sha allah!!!

Porque sim...

Free Burma!

Não há versão em Português, mas o que interessa é a LIBERDADE... mais não seja, de expressão.
É o minímo que posso fazer.

terça-feira, outubro 02, 2007

Despida

Fotografia de Gjon Mili

Assim sim.
Assim sim... Nua,
De roupagens sociais e códigos anacrónicos.
Subtil amante da palavra, da emoção escrita
Que transborda a cada palavra.

Assim sim!... És tu.

segunda-feira, outubro 01, 2007

Dia Mundial da Música

Também por aqui, uma homenagem singela à música, se é que precisa de um "dia"...
E, porque a música sem as letras seria menos colorida.



"Fui à praia, e vi nos limos
a nossa vida enredada:
ó meu amor, se fugimos,
ninguém saberá de nada.

Na esquina de cada rua,
uma sombra nos espreita,
e nos olhares se insinua,
de repente uma suspeita.

Fui ao campo, e vi os ramos
decepados e torcidos:
ó meu amor, se ficamos,
pobres dos nossos sentidos.

Hão-de transformar o mar
deste amor numa lagoa:
e de lodo hão-de a cercar,
porque o mundo não perdoa.

Em tudo vejo fronteiras,
fronteiras ao nosso amor.
Longe daqui, onde queiras,
a vida será maior.

Nem as esp'ranças do céu
me conseguem demover
Este amor é teu e meu:
só na terra o queremos ter."

Letra, David Mourão Ferreira
Música, Santos Moreira
Voz, Amália Rodrigues

Imagens

Imagem de Andreas Stirnberg

Ténue, cada vez mais...
imagem que desfalece,
por muito que tente
vejo-te cada dia menos.

Faltam-me peças,
por vezes já nem sinto
os cheiros, não vejo
os teus contornos...

Recordo, tento ver-te!
A espaços ainda o consigo,
já não te sinto aqui
estás longe, demasiado longe...

Já não as encontro,
peças perdidas, em locais
secretos e de difícil acesso
que já não tento encontrar...

Faltas-me...