quinta-feira, novembro 30, 2006
Nunca a deixarei correr
rosto abaixo.Sinto-a,
por vezes amiga,
por vezes inimiga.
Calor que arde
em olhos cansados de te ver.
Dor lenta, persistente...
entra sem lincença, visceral quase
cancerígena...
Cresce como uma linda flor,
desabrocha pela manhã
na frescura do orvalho, aos
primeiros raios de sol.
Bela, sem aroma, de cor intensa,
vermelha de ódio.
A face endurece, enruga-se
contraiem-se todos os músculos,
respiro fundo... expiro...
Já não existes!
sexta-feira, novembro 24, 2006
À beira do desespero?
Loucura,
Liberdade...
Ou a formosura da idade!
Sanidade,
Evasão...
Ou a felicidade da razão!
Desespero,
Procura...
Ou o destempero da cura!
Anjo meu
Foste tu Anjo,
meu único consolo, único caminho, meu remédio.
Foste tu Anjo,
único idioma, a caixa forte do meu necessitado abrigo.
Foste tu Anjo,
a compaixão, o perdão, a verdade em luz.
Foste tu Anjo,
que não permitiu a maldade de me afogar.
Como retribuir sem alarde?
Como não precisar mais de ti?
Talvez nunca mais...
Talvez até já!
quarta-feira, novembro 22, 2006
Praia
Noite quase negra,
Lua em 1/4 minguante,
Nuvens que a enlevam.
Mar que bate levemente,
Como baixo em quarto vizinho.
Brisa suave e aromática.
Areia seca, que se molhará.
Pelo teu quente atrevimento
Esperava eu, como areia
Pela água da noite...
Lábios quentes e macios,
Túmulos de incerteza.
Frementes dos meus,
A adolescência que invejo.
segunda-feira, novembro 20, 2006
sexta-feira, novembro 17, 2006
quinta-feira, novembro 16, 2006
Filho
Escuro,
Escuro de sombras visíveis.
Emoções que transbordam,
Olhos negros que se olham...
Imóveis.
Palavras balbuciadas,
Temperamentos que se enfrentam,
Incontinência das acções
Não premeditadas.
NÃO!
Não posso mais,
Vem até mim, toma-me.
Já não existo em mim,
A vida é tua, ainda que não o sintas...
segunda-feira, novembro 13, 2006
sábado, novembro 11, 2006
Subscrever:
Mensagens (Atom)