Abismo
Sem direcção, não nos perdemos!
Mas também não encontramos nada.
Caminhamos como se cegos fôssemos,
de fora a fora, de cabeça levantada.
Julgamos tudo como propriedade,
até ao dia, em que a visão recuperamos.
Aí sentimos o peso da liberdade,
do que nosso ontem pensávamos...
Caminhamos de olhos abertos,
impunes, por caminhos errantes.
Quando terminam, paramos?
Ou saltamos... Não me tentes!!!
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