sexta-feira, dezembro 15, 2006

Azul em negro

Terra plana, de deuses homens.
Deuses pelos homens tornados...
Terra fértil, húmida e quente,
que a água minou como toupeira.

Que o homem na sua ganância,
destruiu, esqueceu e mudou.
Ainda que nada haja de valor.

Velhos, baixos como jovens.
Língua rara, costumes queimados...
olhos que o tempo queimou ,
alma gigante vítima de cegueira.

No esquecimento toda a ânsia,
na vida do passado nada ficou.
Na memória ficaram com amor.

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